sexta-feira, 22 de agosto de 2008

EDACE...

Mi manca l'aria
Mi manchi tu
Mi manca il modo come eravamo all'inizio
Solo non mi mancano le lacrime
Che verso ogni giorno
Come se fosse una pioggia d'inverno

Cosa faccio per cancellare questo dolore
E questa mancanza senza fine?
Dimmi se è possibile rinuovare emozioni
E sentimenti

Grido il mio dolore
Grido il tuo nome che mi fa male
Perché ormai non ci sei
E l'eco della mia voce
Mi ritorna un insopportabile vuoto
Portato da una folata di vento
Che mi assidera l'anima
E mi spacca il cuore.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

AMAR DOIS...

Você ama João. E ama Jorge. E acha que está ficando louca.
Amenize este diagnóstico. É possível – e nem tão raro assim – amar duas pessoas ao mesmo tempo. Este “ao mesmo tempo” lhe dói, não lhe parece coisa de gente séria, mas lembre-se: você ama de maneiras diferentes. Ninguém possui o poder de saciar 100% outra pessoa. Nesses vácuos é que nascem outro amores.
Você ama João e sua ternura, ama João e seu poder tranquilizante, ama João e a segurança que ele lhe dá, ama João em baixa velocidade, ama João a passeio, apreciando a vista.
Jorge, ao contrário, é mais agitado, desperta em você ansiedade e adolescência, você ama o que Jorge faz com você, e do jeito que faz: com pegada, sedutoramente.
Você ama o que João tem de paz e o que Jorge tem de visceral, você ama o que cada um deles lhe completa. O normal seria isso, amarmos mais de um para alcançarmos integralmente a nós mesmos, mas a regra é clara: não mesmo. Se vire com um só.
E a gente obedece, reza, livrai-nos de todo mal, ó Pai. Escolhe um, o ama, mas sente falta de si mesmo, de desenvolver um outro lado que este amor único não atinge. Separa, casa de novo, agora é outro amor, ama, e ainda não se sente totalmente preenchida. Um dia acontece: dois amores. Um mais constante, outro de vez em quando. Um amor adulto, outro divertido. Um amor de infância; o outro, de aventura.
Tudo isso existe, persiste, insiste em acontecer. Tudo por baixo dos panos, tudo velado, mentido, confessado apenas nos consultórios de analistas e nas mesas de bar, entre amigos de muita confiança. Será que algum dia poderemos falar disso abertamente, em voz alta, fora dos livros, do cinema, na vida cotidiana da gente?
Enquanto ninguém se atreve, mulheres e homens que atravessaram a fronteira da monogamia seguem felizes da vida – e infelizes da vida. 

Martha Medeiros

Hoje sei que é muito possível!
Mas é bom lembrar que AMAR DOIS, é SOFRER DOIS também.
Haja coração pra tanto amar e tanto sofrer.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

ALVO DE ESTIMAÇÃO...

Talvez você não esteja ligando o nome à pessoa, mas seguramente você já foi ou já teve um alvo de estimação e vou te provar isso.
Sabe aquelas vezes que você escolhe alguém e desconta toda a sua raiva, frustração, chateação do dia-a-dia, na pessoa que não tem A-B-S-O-L-U-T-A-M-E-N-T-E nada a ver com a situação??? Você simplesmente mira, fecha os olhos e descarrega tudo que está entalado e que você pensou que fosse capaz de engolir com um copo d'água, mas não se viu capaz de tal proeza e solta o verbo. Pronto, ta aí o seu ALVO DE ESTIMAÇÃO.
99% dos casos é a pessoa que está mais próxima a você, que você tem mais intimidade, cumplicidade - pode ser sua mãe, pai, filho/a, irmão, irmã, amigo/a, namorado/a - geralmente é com aquela pessoa que sabemos que depois vai nos entender e o melhor, nos desculpar por esse surto momentâneo.
Ser o alvo de estimação de alguém é tarefa árdua, porque até conseguir aceitar tal incumbência é um Deus dará!
Cara fechada, afastamento, poucas palavras, tudo pra evitar novos ataques, mas não é que nada disso adianta? Lá está você de novo sendo bombardeada e você que não é de ferro se vê reagindo e o circo está armado.
Briga daqui, discute acolá e ninguém dá o primeiro passo pra levantar a bandeira branca, vai virando uma bola de neve e o que era uma nadica de nada, toma proporções gigantescas, até que a sensatez volta a reinar, a cabeça é colocada no lugar e a culpa cai toda pra TPM, isso se você tiver sorte de usar esse argumento a seu favor.
Vivaaaaaaa!!! Assunto resolvido, ou pelo menos até o próximo mês.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

SE...

Esse post nasceu de um questionamento mais ou menos assim: Será que se estivéssemos ficado, estaríamos sentindo tanta falta/saudade como acontece?
É uma pergunta que jamais terá uma resposta exata. A que eu tenho é a seguinte, provavelmente estaríamos sentindo muito mais, porque a saudade do que se conhece é muito mais intensa daquela que se imagina. Se pararmos pra pensar sobre isso, chegaríamos à conclusão de que jamais poderíamos sentir saudade de algo que não existiu, mas no entanto, por que não funciona assim?
O que dói é a saudade ou o arrependimento de não ter feito o que hoje é tão claro? Por que que quando se tem oportunidade, não se tem atitude? Ou simplesmente, não há nem ao menos a cogitação? Por que os olhos nos mostram algo agora e só um tempo depois projetamos? Seria isso a tal 'ILUSÃO DE ÓTICA'? Não, acho que isso está mais para o tal 'EFEITO RETARDADO'...
Sempre fui muito racional, embora altamente passional, sempre analisei as situações, as adversidades de forma ampla e usando muitos 'SE', SE eu fizer isso, acontecerá aquilo, SE isso... aquilo. O SE paralisa, o SE é castrador, hoje me encontro cansada dos períodos hipotéticos, quero os possíveis, os reais, os certos...
Mas caso não funcione:
SE eu me perder, que eu tenha a bússola;
SE eu me jogar, que a queda seja amortecida por braços carinhosos;
SE vier o amor, que seja recíproco; Mas,
SE nada disso ocorrer, que tenha valido a pena...

domingo, 10 de agosto de 2008

ABAIXO ÀS EXPECTATIVAS...

08/08/2008...
Longe de como imaginei.