sábado, 8 de agosto de 2009

AI! QUANTO QUERER...


Como é difícil escrever de você e para você.
Não sei se é porque quero guardar esse sentimento pra mim ou se é pela vontade de extravasar, gritar, mostrar, escancarar o que explode em mim, e por isso as palavras me atropelam e eu me calo.
Me calo aqui, ali, acolá, mas pra você me abro, me mostro, me rasgo.
Pras pessoas mais atentas é muito fácil identificar o meu estado pleno de amor, pois meus olhos me entregam, meus gestos me revelam e meu coração bate-pulsa frenético.

Ai! Quanto querer...

E é recíproco, é verdadeiro, é intenso.
É um sentimento que invade e domina, que agita e tranquiliza e entre encontros, desencontros e reencontros, tudo se ajeita, tudo toma forma, tem nome, sobrenome, RG, passaporte e tantos planos.

Me encontro totalmente entregue, refém, fascinada, apaixonada, não me lembro nem que os pára-quedas existem, meu salto é livre, porque sei que não há perigo de queda brusca, não há perigo de me esburrachar e se por ventura eu cair, será em seus braços ou em uma cama macia, onde os travesseiros cheiram a sândalo e alecrim... proporcionando muitos sonhos compartilhados, desejados, ansiados seja aqui, no Japão, em Roma, em Londres ou em qualquer lugar, pois isso é o que menos importa, só preciso de você ao meu lado, o quanto antes e urgentemente.

* Foto Googleada