Meus medos são altamente contraditórios.
Tenho pavor de bodyjump, rapel, asa delta e todos os ditos 'Esportes Radicais', só de pensar minhas mãos suam.
Já dei vexame ao atravessar uma simples ponte, tudo bem que era uma altura digna de vertigem, mas foi vergonhoso.
Porém, quer um 'esporte' mais radical que o amor? Nesse me jogo, me atiro de olhos abertos, me entrego por completo, até mesmo quando alertam para tempestades à vista.
Adoro 'jogar' com a sedução, com o romantismo, com a poesia do encontro.
Malhar os músculos do coração, exercitar o arco e fecha do flerte e torcer para acertar na mosca.
A cada fase são descobertas novas sensações e vamos subindo de modalidade.
Começamos na modalidade paquera, e sempre torcemos pra que evolua até a casada... é como nos esportes de luta, sempre em busca da faixa preta.
Não digo que o medo seja inexistente, apenas não é paralisante.
É um medo bom, daqueles estimulantes, excitantes, produtores de endorfina, serotonina e muita adrenalina pra dar aquele frio gostoso na barriga, aquele coração acelerado.
Às vezes saimos esfolados, ou com um coração quebrado, mas no final das contas tudo é válido.
O segredo é perseverança, paciência e muito jogo de cintura.
Saber driblar os obstáculos, saltar as barreiras, acelerar no momento certo e frear quando preciso.
Sempre rumando para o ponto de chegada, que é a felicidade.
domingo, 27 de dezembro de 2009
SE EU FOSSE EU...
Provavelmente eu seria muito diferente.
Daria mais importância ao que é realmente importante e abstrairia melhor as insignificâncias.
Seria mais participativa, me envolveria mais com os assuntos políticos, econômicos, seria mais antenada.
Se eu fosse eu não seria ciumenta e se o fosse, o seria na medida exata para envaidecer o ser amado.
Se eu fosse eu seria menos teimosa, menos impulsiva, contaria até 8 antes de dar uma resposta atravessada que me faria arrepender logo após dita.
Seria uma pessoa mais aberta, principalmente com meus familiares, deixaria que eles entrassem no meu mundo e os faria me ver por completo.
Se eu fosse eu sentiria menos culpa, não me deixaria envolver por chantagens emocionais, por frases de impacto que me paralisam e que me dão uma responsabilidade que não me pertence.
Se eu fosse eu seria mais livre, não teria tanto medo.
Se eu fosse eu descobriria de onde vem a minha ansiedade ruim e acabaria com ela, deixaria somente aquelas que proporcionam as 'borboletas' no estômago.
Começaria a estudar mais, a correr atrás das coisas que quero e faria um curso de fotografia.
Descobriria uma coisa nova todo dia.
Seria mais dinâmica.
Faria trabalhos voluntários.
Traçaria uma meta e a seguiria até concluí-la.
Se eu fosse eu voltaria para meu curso de francês, para o tênis e para o violão.
Comeria comidas mais saudáveis e aboliria refrigerantes e doces.
Se eu fosse eu retomaria a escrever mais para o meu grupo italiano.
Se eu fosse eu pouparia mais dinheiro, pagaria as dívidas antigas antes de fazer novas.
Se eu fosse eu minhas mágoas não usariam bóias, eu simplesmente as esqueceria.
Seria menos sensível, mas sem perder a doçura, só por uma questão de proteção.
Choraria menos e riria ainda mais.
Se eu fosse eu, eu seria quem sou.
* Esse post surgiu após ler uma crônica da Clarice Lispector, onde ela propõem aos leitores que se fizessem essa pergunta. Transcrevo abaixo o texto da Clarice.
Daria mais importância ao que é realmente importante e abstrairia melhor as insignificâncias.
Seria mais participativa, me envolveria mais com os assuntos políticos, econômicos, seria mais antenada.
Se eu fosse eu não seria ciumenta e se o fosse, o seria na medida exata para envaidecer o ser amado.
Se eu fosse eu seria menos teimosa, menos impulsiva, contaria até 8 antes de dar uma resposta atravessada que me faria arrepender logo após dita.
Seria uma pessoa mais aberta, principalmente com meus familiares, deixaria que eles entrassem no meu mundo e os faria me ver por completo.
Se eu fosse eu sentiria menos culpa, não me deixaria envolver por chantagens emocionais, por frases de impacto que me paralisam e que me dão uma responsabilidade que não me pertence.
Se eu fosse eu seria mais livre, não teria tanto medo.
Se eu fosse eu descobriria de onde vem a minha ansiedade ruim e acabaria com ela, deixaria somente aquelas que proporcionam as 'borboletas' no estômago.
Começaria a estudar mais, a correr atrás das coisas que quero e faria um curso de fotografia.
Descobriria uma coisa nova todo dia.
Seria mais dinâmica.
Faria trabalhos voluntários.
Traçaria uma meta e a seguiria até concluí-la.
Se eu fosse eu voltaria para meu curso de francês, para o tênis e para o violão.
Comeria comidas mais saudáveis e aboliria refrigerantes e doces.
Se eu fosse eu retomaria a escrever mais para o meu grupo italiano.
Se eu fosse eu pouparia mais dinheiro, pagaria as dívidas antigas antes de fazer novas.
Se eu fosse eu minhas mágoas não usariam bóias, eu simplesmente as esqueceria.
Seria menos sensível, mas sem perder a doçura, só por uma questão de proteção.
Choraria menos e riria ainda mais.
Se eu fosse eu, eu seria quem sou.
* Esse post surgiu após ler uma crônica da Clarice Lispector, onde ela propõem aos leitores que se fizessem essa pergunta. Transcrevo abaixo o texto da Clarice.
Quando não sei onde guardei um papel importante e a procura se revela inútil, pergunto-me: se eu fosse eu e tivesse um papel importante para guardar, que lugar escolheria? Às vezes dá certo. Mas muitas vezes fico tão pressionada pela frase "se eu fosse eu", que a procura do papel se torna secundária, e começo a pensar. Diria melhor, sentir.
E não me sinto bem. Experimente: se você fosse você, como seria e o que faria? Logo de início se sente um constrangimento: a mentira em que nos acomodamos acabou de ser levemente locomovida do lugar onde se acomodara. No entanto já li biografias de pessoas que de repente passavam a ser elas mesmas, e mudavam inteiramente de vida. Acho que se eu fosse realmente eu, os amigos não me cumprimentariam na rua porque até minha fisionomia teria mudado. Como? Não sei.
Metade das coisas que eu faria se eu fosse eu, não posso contar. Acho, por exemplo, que por um certo motivo eu terminaria presa na cadeia. E se eu fosse eu daria tudo o que é meu, e confiaria o futuro ao futuro.
"Se eu fosse eu" parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova no desconhecido. No entanto tenho a intuição de que, passadas as primeiras chamadas loucuras da festa que seria, teríamos enfim a experiência do mundo. Bem sei, experimentaríamos enfim em pleno a dor do mundo. E a nossa dor, aquela que aprendemos a não sentir. Mas também seríamos por vezes tomados de um êxtase de alegria pura e legítima que mal posso adivinhar. Não, acho que já estou de algum modo adivinhando porque me senti sorrindo e também senti uma espécie de pudor que se tem diante do que é grande demais.
(Texto extraído do livro A Descoberta do Mundo, Clarice Lispector, editora Rocco, pg. 156).
* Foto Googleada
* Foto Googleada
sábado, 26 de dezembro de 2009
SORRISO PRA TE DAR...
FELIZ 2010!
LIBAÇÃO
Elisa Lucinda
É do nascedouro da vida a grandeza.
É da sua natureza a fartura
a proliferação, os cromossomiais encontros,
os brotos, os processos caules,
os processos sementes os processos troncos,
os processos flores,
são suas mais finas dores
As conseqüências cachos,
as conseqüências leite,
as conseqüências folhas as conseqüências frutos,
são suas cores mais belas
É da substância do átomo
ser partível produtivo ativo e gerador
Tudo é no seu âmago e início,
patrício da riqueza, solstício da realeza.
É da vocação da vida a beleza
e a nós cabe não diminuí-la,
não roê-la com nossos minúsculos gestos ratos
nossos fatos apinhados de pequenezas,
cabe a nós enchê-la, cheio que é o seu princípio
Todo vazio é grávido desse benevolente risco
todo presente é guarnecido
o estado potencial de futuro
Peço ao ano-novo
aos deuses do calendário
aos orixás das transformações:
nos livrem do infértil da ninharia
nos protejam da vaidade burra
da vaidade “minha” desumana sozinha
Nos livrem da ânsia voraz daquilo que ao nos aumentar
nos amesquinha
A vida não tem ensaio, mas tem novas chances
Viva a burilação eterna,
a possibilidade: o esmeril dos dissabores!
Abaixo o estéril arrependimento
a duração inútil dos rancores
Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos:
a vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão!
Elisa Lucinda
É do nascedouro da vida a grandeza.
É da sua natureza a fartura
a proliferação, os cromossomiais encontros,
os brotos, os processos caules,
os processos sementes os processos troncos,
os processos flores,
são suas mais finas dores
As conseqüências cachos,
as conseqüências leite,
as conseqüências folhas as conseqüências frutos,
são suas cores mais belas
É da substância do átomo
ser partível produtivo ativo e gerador
Tudo é no seu âmago e início,
patrício da riqueza, solstício da realeza.
É da vocação da vida a beleza
e a nós cabe não diminuí-la,
não roê-la com nossos minúsculos gestos ratos
nossos fatos apinhados de pequenezas,
cabe a nós enchê-la, cheio que é o seu princípio
Todo vazio é grávido desse benevolente risco
todo presente é guarnecido
o estado potencial de futuro
Peço ao ano-novo
aos deuses do calendário
aos orixás das transformações:
nos livrem do infértil da ninharia
nos protejam da vaidade burra
da vaidade “minha” desumana sozinha
Nos livrem da ânsia voraz daquilo que ao nos aumentar
nos amesquinha
A vida não tem ensaio, mas tem novas chances
Viva a burilação eterna,
a possibilidade: o esmeril dos dissabores!
Abaixo o estéril arrependimento
a duração inútil dos rancores
Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos:
a vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão!
RETROSPECTIVA 2009...
Vai chegando o final do ano e começamos a fazer uma retrospectiva para saber o que foi feito, o que se pode melhorar, eliminar, ajustar e claro, elabóra-se também a famosa lista de planos pra o ano que nasce. Isso será assunto pra um próximo post.
Geralmente não gosto de anos ímpares, sou adepta dos pares, mas fazendo um balanço geral, esse ano me reservou muitas surpresas, a maioria boa.
Vamos à elas.
NOS ASSUNTOS DO CORAÇÃO:
Meus destinos foram os mais variados possíveis: Campinas, São Paulo, Belo Horizonte, Ouro Preto, Rio de Janeiro, Niterói, Paquetá, Fortaleza e Três Lagoas.
Para mim, viajar é um meio de libertação.
SAÚDE: Tive meus momentos de perrengues, mas nada que uma semana de cama não resolvesse. E também contei com o auxílio de alguns remedinhos, inclusive tarja preta, sempre com acompanhamento médico. O importante é procurar ajuda e saber que tem solução.
MEU ÍNTIMO: Cresci muito nesse ano, tive uma transformação muito grande, amadureci, ousei, me abri mais, me coloquei em primeiro plano, fui até egoísta em alguns muitos momentos e recebi várias críticas por isso, foi um egoísmo necessário. Começo a querer abrir as asas e voar, porém muito há de ser feito, minha pressa é racional.
TRABALHO: Altos e baixos nesse setor. A 'marolinha' me atingiu, nada desesperador, mas que para o próximo ano espero dar uma guinada nessa questão.
DÍVIDAS: Levo algumas para o próximo ano, não teve jeito, pensei que conseguiria quitá-las nesse ano, mas não foi possível. Será também um ano a ser lembrado pelos meus três primeiros empréstimos e a reabertura da minha conta corrente.
AMIZADE: Fiz grandes e queridos amigos e pessoas que levarei comigo sempre e o melhor é que solidifiquei as minhas amizades antigas.
PERDAS: Perdi pessoas importantes e queridas, a principal delas foi minha avó, mas todas elas ficarão para sempre comigo na memória, nas lembranças e no coração. A saudade ficará, mas essa é também um meio de mantermos frescas nossas lembranças.
TERMOS CULTURAIS: Foi um ano que classificaria como insatisfatório. Queria ter lido mais, ter visto mais filmes, ido ao teatro, feito cursos. Não adianta lamentar, agora é correr atrás do prejuízo no próximo ano.
Colocando tudo em uma balança, concluo que foi um ano revigorante, cheio de aprendizados, de algumas perdas e muitos ganhos.
Um ano de análise profunda de mim mesma, de pontos que precisam melhorar, de coisas a serem corrigidas e outras aprimoradas.
Foi um ano de desencontros e encontros.
De lágrimas e risos.
De turbulências e paz.
Um ano para ser recordado para sempre.
Um ano que voou e quando dei por mim já estava desejando Feliz Ano Novo!
Pois então, que venha 2010!
* Foto Googleada
Geralmente não gosto de anos ímpares, sou adepta dos pares, mas fazendo um balanço geral, esse ano me reservou muitas surpresas, a maioria boa.
Vamos à elas.
NOS ASSUNTOS DO CORAÇÃO:
- Comecei o ano com o pé esquerdo, com direito a um belo pé na bunda. Sofri, chorei, me desesperei, me decepcionei, porém tudo valeu a pena. Não há arrependimentos, restou a amizade.
- Depois uma pessoa muito querida apareceu na minha vida, durou pouco é fato, mas o suficiente para construirmos uma grande amizade.
- O que me estava reservado surgiu de forma linda, romântica, doce, que a um primeiro momento eu não consegui identificar, mas quando vi eu tinha sido flechada de modo avassalador e me entreguei, me doei inteira. Ainda bem que nem só de amores à primeira vista são feitas as belas histórias de amor. Hoje estamos muito bem, felizes e com vários planos de uma vida à dois, que serão trilhados no próximo ano.
Meus destinos foram os mais variados possíveis: Campinas, São Paulo, Belo Horizonte, Ouro Preto, Rio de Janeiro, Niterói, Paquetá, Fortaleza e Três Lagoas.
Para mim, viajar é um meio de libertação.
SAÚDE: Tive meus momentos de perrengues, mas nada que uma semana de cama não resolvesse. E também contei com o auxílio de alguns remedinhos, inclusive tarja preta, sempre com acompanhamento médico. O importante é procurar ajuda e saber que tem solução.
MEU ÍNTIMO: Cresci muito nesse ano, tive uma transformação muito grande, amadureci, ousei, me abri mais, me coloquei em primeiro plano, fui até egoísta em alguns muitos momentos e recebi várias críticas por isso, foi um egoísmo necessário. Começo a querer abrir as asas e voar, porém muito há de ser feito, minha pressa é racional.
TRABALHO: Altos e baixos nesse setor. A 'marolinha' me atingiu, nada desesperador, mas que para o próximo ano espero dar uma guinada nessa questão.
DÍVIDAS: Levo algumas para o próximo ano, não teve jeito, pensei que conseguiria quitá-las nesse ano, mas não foi possível. Será também um ano a ser lembrado pelos meus três primeiros empréstimos e a reabertura da minha conta corrente.
AMIZADE: Fiz grandes e queridos amigos e pessoas que levarei comigo sempre e o melhor é que solidifiquei as minhas amizades antigas.
PERDAS: Perdi pessoas importantes e queridas, a principal delas foi minha avó, mas todas elas ficarão para sempre comigo na memória, nas lembranças e no coração. A saudade ficará, mas essa é também um meio de mantermos frescas nossas lembranças.
TERMOS CULTURAIS: Foi um ano que classificaria como insatisfatório. Queria ter lido mais, ter visto mais filmes, ido ao teatro, feito cursos. Não adianta lamentar, agora é correr atrás do prejuízo no próximo ano.
Colocando tudo em uma balança, concluo que foi um ano revigorante, cheio de aprendizados, de algumas perdas e muitos ganhos.
Um ano de análise profunda de mim mesma, de pontos que precisam melhorar, de coisas a serem corrigidas e outras aprimoradas.
Foi um ano de desencontros e encontros.
De lágrimas e risos.
De turbulências e paz.
Um ano para ser recordado para sempre.
Um ano que voou e quando dei por mim já estava desejando Feliz Ano Novo!
Pois então, que venha 2010!
* Foto Googleada
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
ME IRRITA HORRORES...
- Levar bolo
- Ter ciúme
- Esperar
- Barulho
- Grito
- Telefone ocupado
- Mentira
- Falsidade
- Inveja
- Desrespeito
- Vitimismo
- Injustiça
- Mau humor
- Burrice
- Estupidez
- Alergia
- Dívidas
- Impontualidade
- Dissimulação
- Lerdeza
- Ser ignorada
- Cólica
- Filme com final aberto
- TPM
- Corrupção
- Trânsito
- Poluição
- Calor
- Pasta de dente na roupa
- Que arrumem meu quarto
- Que entrem sem bater
- SPAM
- Email de corrente
- Sinal fechado
- PC com problema
- Ficar sem internet
- Pisar em cocô ou chiclete
- Cabelo em sabonete ou comida
- Falta de energia elétrica
- Quando o fósforo quebra
- Promessas não cumpridas
- Ansiedade
- Tomar remédio
- Engolidores de espadas
- Que me chamem por outro nome
- Tic tac de caneta
- Que me cutuquem
- Relógio barulhento
- Giz arranhando o quadro
- Insônia
- Aperto de mão frouxo
- Procurar vaga para estacionar
- Esquecer uma palavra ou alguma coisa
- Copiloto
- Cabelo no ralo
- Idem
- Estar longe do meu amor
* Foto googleada
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
BRECHÓ DO AMOR...
Hoje o grande 'barato' é fazer compras em brechós. A cada dia isso acontece com mais frequência.
Tem brechó de roupas, sapatos, acessórios, bolsas e tudo o mais que se pode imaginar.
Porém, ainda falta algo revolucionário, inovador, e que facilitaria a vida de tantas pessoas. Falo de um brechó do amor.
Por que isso?
Simples: tudo seria mais fácil, mais direto e provavelmente quase indolor.
Me explico melhor. O que se é conhecido não gera expectativas, não cria ansiedades.
Acabaria aquela sensação de desconforto do primeiro encontro ou da primeira vez juntos e não haveria aquele sentimento de tentar se superar.
Onde por as mãos, o que dizer, o que fazer, como agir, seriam ações feitas de modo natural.
As dúvidas pertinentes do tipo: Será que estou agradando? Será que vamos nos rever? A espera aflita pela tal ligação do dia seguinte, seriam tudo coisas do passado.
O amor seria exposto em prateleiras e o escolheríamos de acordo com as nossas preferências. Viria com uma etiqueta informando as qualidades, os defeitos, quantos anos de uso, se é de 2ª, 3ª, 4ª mão e assim por diante, só pra saber se não seria uma 'roubada'.
Seria um brechó sem pagamento, pois para a felicidade não existe preço.
Nesse brechó o lema seria: Um amor prêt-à-porter* ao alcance das mãos.
É como se fosse um 'novo' amor com caimento de 'velhos companheiros', já que não há nada melhor que a sensação de ser feito sob medida pro outro, de encontro como se fossem reencontros, de beijos dados, arrematados por arrepios já antes experimentados.
Seria uma vida unida à outra, costurando uma história com início, meio e final felizes.
* prêt” (Pronto) e “à-porter” (para levar), nos termos da moda se traduz por “pronto para vestir.
- Idéia para o post: Ana Martins
- Foto googleada
Tem brechó de roupas, sapatos, acessórios, bolsas e tudo o mais que se pode imaginar.
Porém, ainda falta algo revolucionário, inovador, e que facilitaria a vida de tantas pessoas. Falo de um brechó do amor.
Por que isso?
Simples: tudo seria mais fácil, mais direto e provavelmente quase indolor.
Me explico melhor. O que se é conhecido não gera expectativas, não cria ansiedades.
Acabaria aquela sensação de desconforto do primeiro encontro ou da primeira vez juntos e não haveria aquele sentimento de tentar se superar.
Onde por as mãos, o que dizer, o que fazer, como agir, seriam ações feitas de modo natural.
As dúvidas pertinentes do tipo: Será que estou agradando? Será que vamos nos rever? A espera aflita pela tal ligação do dia seguinte, seriam tudo coisas do passado.
O amor seria exposto em prateleiras e o escolheríamos de acordo com as nossas preferências. Viria com uma etiqueta informando as qualidades, os defeitos, quantos anos de uso, se é de 2ª, 3ª, 4ª mão e assim por diante, só pra saber se não seria uma 'roubada'.
Seria um brechó sem pagamento, pois para a felicidade não existe preço.
Nesse brechó o lema seria: Um amor prêt-à-porter* ao alcance das mãos.
É como se fosse um 'novo' amor com caimento de 'velhos companheiros', já que não há nada melhor que a sensação de ser feito sob medida pro outro, de encontro como se fossem reencontros, de beijos dados, arrematados por arrepios já antes experimentados.
Seria uma vida unida à outra, costurando uma história com início, meio e final felizes.
* prêt” (Pronto) e “à-porter” (para levar), nos termos da moda se traduz por “pronto para vestir.
- Idéia para o post: Ana Martins
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