segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

JOGANDO COM O PRAZER...


Depois de assistir ao filme 'JOGANDO COM O PRAZER', fiquei com vontade de escrever um post.
Não que o filme seja uma maravilha, muito pelo contrário, é um filme razoável.
Entretanto quero escrever sobre a mensagem que o filme me passou.
Primeiro preciso dar uma visão geral do que se trata o enredo.
Um rapaz bonitão, charmoso, que acha que pode usar e abusar de suas 'presas', leia-se: mulheres com uma bela casa, o carro do ano e uma conta bancária de quase dar inveja ao Bill Gates.
(Lógico que elas também desfrutavam e muito do garotão...)

Para ele o fato de se quebrar um coração era quase um hobby. Fazia e desfazia dessas mulheres, sem remorsos e nenhum arrependimento e caía fora quando aparecia uma mais 'atrativa'.
E ficava naquele círculo vicioso.
Ele tinha tudo que ele se propunha a ter, porém era vazio, incompleto, infeliz.
Buscava a felicidade somente nas coisas materiais.
Onde quero chegar com essa história?
No fato que: só se dá importância a um coração partido, a partir do momento que o seu também já foi quebrado.
E ele aprendeu isso a duras penas.

Todos nós somos uns 'desastrados amorosos', pois já quebramos muitos corações e já tivemos os nossos quebrados também.
Quem nunca teve ou nunca partiu um coração, que atire a primeira pedra, ou apenas levante a mão.
Uns apenas arranharam, têm os que racharam e aqueles que fizeram os cacos cardíacos, cada um com a sua intensidade, mas tudo dói, pois como já disseram antes: não há corte sem dor.
Seja por querer ou sem querer, a verdade é que não há quem saia ileso desse tipo de situação.
Os amores chegam e vão embora e nós vamos calejando o coração e acumulando as dores e os prazeres de se amar.
A magnífica Clarice Lispector escreveu: dessa vez era um amor mais realista e não romântico; era o amor de quem já sofreu por amor.
E é exatamente isso que acontece, acaba que vamos perdendo um pouco daquela magia do amor.
Amadurecemos com o sofrimento, com as desilusões.
Fincamos o pé no chão e damos lugar à realidade, à objetividade ao invés do romantismo, dos sonhos, que passam a ser opcionais.

Então, fica aqui um conselho, um pedido ou apelo:
Cuide bem do coração alheio, pois não inventaram marcapasso para o amor.

* Foto Googleada

Nenhum comentário: