Estou me reconstruindo, montando o meu quebra-cabeça interno, posso dizer que me agrada a figura que se forma.
É um quebra-cabeça que não vem com a imagem de ante-prima na capa, tudo é novidade, só sendo revelado no momento em que vai se encaixando cada pedaço.
Pouco a pouco uma peça acha seu lugar certo e mais outra e outra. Às vezes colocamos uma no lugar errado, é tão parecida e se encaixa tão bem, mas quando observamos atentamente, alguma coisa está errada, então a mudamos e voltamos a procurar aquela adequada.
Entre acertos e erros continua-se a montagem e consequentemente nos conhecemos melhor e automaticamente somos apresentados àquele ‘eu’ desconhecido até então.
Nesse quebra-cabeça ilimitado de peças existe uma contradição, nos apressamos para montá-lo e ao mesmo tempo torcemos fervorosamente para que o final esteja bem distante, desejando que não nos seja pregado nenhuma peça!
sábado, 28 de março de 2009
QUANTAS PEÇAS CABEM DENTRO DE NÓS?
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Um comentário:
Acho que o mais gostoso é a indefinição do final... Melhor ainda, é saber que há várias formas, várias possibilidades e sequer existe o final!
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