terça-feira, 21 de dezembro de 2010

MÃO DUPLA...


Decreto aqui e agora a via de mão dupla:
Não ultrapasse fora da faixa da tolerância
Não reduza os cuidados e a atenção
Não acelere o desgaste ocasional
Não contorne a paciência
E sinalize para indicar que lado vai seguir
Mas muita atenção!
Pode não haver retorno.




* Foto Googleada

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

SIMPLES DESEJO...















Quero ser tua morada
A namorada
Te (co)habitar

Quero ser tua bebida
Tua comida
Te embriagar

Quero ser tudo
E ser nada
E te completar.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MINUETO...

Acordes complexos
Com notas repetidas
Entoam uma melodia conhecida

Mi menor seguido por um ré
Pra lá de sustenido

Bravo!
Em uníssono a tríade é oferecida.

domingo, 14 de novembro de 2010

AMIR, O GRANDE PEQUENO PRÍNCIPE...

Quero me lembrar sempre com alegria de você, a alegria que você despertava em todo mundo que te cercava.
Quero me lembrar dos momentos ímpares que passei com você.
Quero me lembrar de quando você me tirou pra dançar.
De como você adorava o Ben 10.
De como quebrei a cabeça para descobrir que 'OSMA ZÔRDI' era ônibus verde.
De como foi divertido brincar com o teu cachorrinho de pelúcia jogando ele pro ar.
Da massinha de modelar.
De você me grudando um monte de figurinhas no braço.
De te ver desfilar de óculos escuros pela casa.
Das caras e bocas para as fotos.

Você com a sua infinita sensibilidade me fez chorar de emoção quando tua mamãe me contou que você estava no quarto com o cachorrinho de pelúcia e disse a ela:
- Mãe, meu cachorrinho tá chorando.
E ela te perguntou porque, e você respondeu:
- Ele tá com saudade da Isabella.

Te conhecer foi um dos grandes presentes que já ganhei.
A tua luz, alegria, disposição, eram contagiantes, mas a vida às vezes nos prega peças que nos deixam sem palavras, sem chão, sem entendimento.
Saber que você já não está mais no meio de nós é um baque muito grande, um misto de revolta e incompreensão.
Você que tinha apenas 4 aninhos e uma vida inteira pela frente.
Você que soube encantar a todos que te cercaram.
Você que me fez 'apaixonar' à primeira vista.
Você que era tão fácil de amar...

Teu cãozinho está chorando e com ele todos nós...

domingo, 31 de outubro de 2010

VOTE EM MIM!

Não sei vocês, mas eu estou completamente desiludida, decepcionada, enojada com o caminhar dessas eleições presidenciais.
A cada horário político gratuito, a cada debate, a cada propaganda, fomos metralhados por um baixo nível de propostas, por agressões verbais mútuas, relevantes ou não, um bla bla bla com começo e fim previsíveis.
Foi um processo eleitoral desmedido, onde faltou a elegância de caráter, a clareza das ideias, a segurança dos atos, a inovação, a objetividade e onde sobraram risos amarelos, simpatia eleitoral, ironia, ataques, abobrinha e muita, muita corrupção e falcatruas.

Foi um vale tudo para ganhar um votinho do brasileiro que se deixasse convencer por uma ou pelo outro.
Teve de tudo, de bolinha de papel a carta para a igreja, que não foi necessariamente a mesma...
EU PROMETO dito repetidas vezes em alto e bom som, só que na hora de explicar como fariam, usaram sempre da arte do 'embromation'.
A religião foi a diva das eleições e o aborto o popstar.
Foi uma luta travada entre o curriculum versus o 'Q.I', e sabemos muito bem como as coisas funcionam no nosso país.

Tenho consciência de que não sou uma pessoa politizada como e quanto eu gostaria de ser, mas quem escreve é uma cidadã brasileira, que ama esse país, mas que hoje foi votar com um vazio no peito e uma dúvida imensa entre anular meu voto ou não.
Optei por não anulá-lo e sim para tentar descobrir se uma mulher fará mesmo a diferença, embora eu não tenha nenhuma expectativa positiva a esse respeito, mas para quem já conseguiu superar tantas coisas em sua vida pessoal, quem sabe não possa me surpreender e a tantos outros milhões de brasileiros.
Tive saudade daquela sensação boa, que senti há 8 anos, quando fui votar no nosso atual presidente, e tenho certeza que jamais sentirei novamente aquela emoção-política quando ele foi eleito, pois de lá pra cá, a decepção foi muito maior do que qualquer admiração.
Hoje sou uma brasileira totalmente descrente e exausta de tanta politicalha.
Termino esse post com uma frase anarquista, de autor desconhecido que li recentemente e que cabe muito bem aqui:
As nossas urgências não cabem nas urnas!
Não cabem mesmo.
Que vença a/o menos pior!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Carta à Clarice...

Minha querida,
É um prazer imenso e indescritível trocar algumas linhas contigo, embora eu saiba que essa não chegará ao destino, mas mesmo assim gostaria que soubesse que fiquei muito tocada com as cartas escritas para suas irmãs, me senti fazendo parte da família e quis intensamente ter me correspondido com você durante o teu 'exílio' em terras estrangeiras.
Participei de todas as suas narrações, teus medos, aflições, tua saudade infindável, teus sonhos desejados, tuas esperas, chegadas e partidas.
Desejei a cada carta que naquela época já existisse a internet e com essa o e-mail, que encurtaria as distâncias e camuflaria a saudade e a nostalgia que você sentia de todos que aqui deixou.
Me emocionei quando soube que Delermando não pôde ir com você e Maury para Berna e teve que ficar em Nápoles, imaginei quão difícil foi para ti essa decisão, pois mais que um cachorro, ele era também teu grande companheiro.
Ah, Clarice, sofri com você a espera das cartas que não chegavam, muitas vezes atrasadas ou extraviadas pela guerra.
Minha amiga, posso te chamar assim? Confesso que me irritei algumas vezes com Elisa pela incompreensão do quão importante eram pra ti fotos dela, e que você as pedia tão fervorosamente e ela teimosa como era não as enviava. Não, não, Clarice querida, não se irrite comigo, pois bem sei do seu grande amor por ela, sua irmã querida.
Gargalhei inúmeras vezes com as 'tiradas' de Marcinha, como era espirituosa essa tua sobrinha.
E as tuas viagens? Conheci lugares pelas tuas descrições, me apaixonei mais ainda por Roma, me simpatizei mais ainda por Nápoles, senti vontade de visitar Paris, mas quanto a Berna, não sei, me pareceu um lugar um tanto quanto certinho demais, planejado demais, acho que é um lugar sem muitas emoções.
Dividi com você tuas frustrações e períodos de falta de inspiração e me espantei com a possibilidade de que você tenha algum dia recebido uma crítica negativa ao teu trabalho, achava isso impossível.
Mas me maravilhei mais ainda por descobrir sua simplicidade e humildade em receber tais críticas, você as aceitava dizendo que provavelmente tinham razão em fazê-las, mas acabei descobrindo que você sempre foi o teu crítico-mor. Você nunca teve meias palavras para descrever tuas falhas e o mais importante de tudo é que esteve consciente dessas e fez um trabalho interior árduo e constante para se melhorar, ajustar, adaptar-se. Esse tipo de trabalho vive nos dando certas rasteiras durante o desenrolar do aprendizado, não é mesmo?
Bem minha querida, é isso.
Não vou me prolongar mais não, você já deve ter se cansado de me ler e provavelmente estou te atrapalhando um bocado, por isso já me despeço.
Receba um abraço grande grande, e seja feliz, feliz, feliz, feliz, feliz, feliz, feliz, feliz (é você tinha razão, é muito bom escrever essa palavra).
Bebel

* Esse post surgiu da leitura do livro Minhas Queridas, de Clarice Lispector, me bateu uma vontade imensa de lhe escrever, pois essa se mostrou tão carente, tão solitária, que quem lê o livro, que é uma coletânia das cartas escritas por ela às suas duas irmãs, acredito que tenha tido a mesma vontade. 


* Foto Googleada

quarta-feira, 9 de junho de 2010

POR UM FIO...












Por um fio sou capaz de perder o bom humor
E não tenho nenhum pudor
É desolador

Por um fio xingo até à 8ª geração
Fico em alta tensão
Na maior irritação

Por um fio crio confusão
E ai de quem não tiver compreensão
Solto logo um palavrão

Para um fio tomo logo a decisão
Que é a única solução
Arrancá-lo com precisão


* Foto Googleada...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PONTOS DE VISTA...

Domingo final de tarde, friozinho característico do mês de maio, um cheiro de orvalho invadindo a cidade.

Do outro lado da rua, um homem com aproximadamente 37 anos está sentado no passeio, cabisbaixo, mas mesmo assim ao longe é possível avistar algumas lágrimas rolando em sua face.
Uns passantes o observam ao longe, outros passam indiferentes, enquanto outros tentam adivinhar o que possa ter acontecido.
Uma pessoa que estava no local há mais tempo, contou que o homem vinha da direção sul e que do nada se sentou, abaixou a cabeça e se permitiu chorar sem constrangimentos.
O burburinho foi grande, pois as pessoas ainda não estão acostumadas com as lágrimas masculinas sendo mostradas, mesmo que na penumbra.

As suposições eram variadas e iam do trágico ao cômico.
- Brigou com a esposa.
- Não, perdeu o emprego.
- Perdeu algum parente.
- Imagina, é o clássico choro do 'chifre'.
Risinhos abafados.
Todo mundo que se aproximava do grupo de indiscretos observadores, parava e perguntava o que havia ocorrido.
Mas ninguém sabia ao certo.

- Aposto que foi roubado, essa rua está terrível!

Passado um tempo, o homem se levantou, enxugou as lágrimas e já ia pegando seu rumo, quando um dos passantes mais obstinado, correu atrás dele e com um ar meio atrevido perguntou diretamente:
- Ei, moço, o que foi que houve? Tá tudo bem?
O homem meio sem saber o que fazer diante daquela invasão, o olhou e respondeu:
- Poderia estar melhor.
- Mas o que houve? perguntou com um tom ansioso o passante.
- É que acabei de sair do estádio, fui assistir INTER x SÃO PAULO e meu time, o Colorado, perdeu de 2x0.
O curioso rapaz, sem papas na língua e com um riso no rosto respondeu o seguinte:
- Vixi, então acho melhor você guardar um pouco de lágrima, porque em breve tem mais... e girou nos calcanhares e com o riso tatuado na face, voltou para o grupo.
- E aí? um coro o recebeu.
Ele explicou o motivo do choro.
Foi então que vários disseram ter reparado que o homem usava o camiseta do uniforme do Inter.
Todos se despediram, um tanto quanto decepcionados pelo final da história, pois achavam que as suas versões eram melhores.

Isso é um clássico, pois na maioria das vezes esquecemos dos detalhes e esses fazem sempre a diferença!
Muitas vezes achamos mais prático julgar, imaginar, dar o nosso ponto de vista e achar que é o certo, sem antes analisar a situação como um todo.
Todo mundo tem uma visão do ocorrido, cada um de nós tem a sua verdade e o seu modo de pensar e/ou agir, mas para evitar malentendidos e perda de tempo, a melhor solução é sempre o diálogo.
Como diria o Chacrinha:
Quem não se comunica, se trumbica!

PS.: Saudações São Paulinassssssssssssssssssss!!! :o)))))))
PS.: Meus amigos colorados, foi mal... não resisti kkkkkkkkkkkkkkkk, que venha a Libertadores!!!

* Foto Googleada

domingo, 23 de maio de 2010

MEMÓRIA DA PELE...










Minha pele tem memória
E se lembra com detalhes do teu toque
Do teu peso sobre mim
Das carícias para mim

É uma sensação libertária
Quando do nada sinto tua língua
A me percorrer a barriga e outros caminhos

No entanto ela vem acompanhada da ausência
Minha memória está relacionada com falta
A tua.

* Foto Googleada...

terça-feira, 4 de maio de 2010

REJEITO...














Rejeito
A falsidade ideológica
A mentira insincera
A burrice atestada
A tristeza pesada
E o desperdício de ideias

Rejeito
A injustiça tolerada
O preconceito rotulado
A ignorância desmedida
A rispidez nas respostas
E a insensibilidade congênita

Rejeito
O egoísmo infantil
O abandono dos sonhos
A deslealdade dos princípios
O fanatismo doentio
E a covardia permitida

Rejeito
A desorganização interna
O mau humor crônico
A violência gratuita
A dissimulação do 'eu'
E a efemeridade da vida

Rejeito
As ameaças paralisantes
A dor sem analgésico
A angústia ansiosa
O medo herdado
E a ausência altruísta

Rejeito
O arrependimento que castra
A censura na cama
A burocracia dos sentimentos
A culpa ardida
E a incapacidade de entrega

Rejeito
A maldade proferida
A fofoca induzida
A arrogância petulante
A humilhação indulgente
E a alienação ciente

Rejeito
As migalhas de afeto
O erro sem reparação
O fracasso intencional
A insegurança tardia
E a impontualidade do amor

Rejeito tudo aquilo que me agride ou enoja
Rejeito tudo o que me sufoca

CONFESSO...

Confesso que há dias que a saudade se faz mais forte que em outros
Confesso que o amor também
Confesso que muitas vezes te odeio, mesmo que seja por um momento ínfimo
Confesso todavia que é de um jeito fascinante
Confesso que nem sempre sou forte e algumas vezes desanimo
Confesso entretanto que te ter me fortifica
Confesso que me decepciono de quando em quando
Confesso porém que logo me lembro de como é insossa a perfeição
Confesso que sinto falta da tua presença, por mais presente que você esteja
Confesso por outro lado que às vezes o estar só é necessário
Confesso que tenho ciúmes do teu passado, presente e futuro
Confesso arduamente: quiçá até da tua sombra
Confesso que você me acalma, mesmo quando me agita
Que me excita mais ainda quando me instiga
Que me atiça até quando me irrita

Confesso enfim que por ti é amor que sinto.

quinta-feira, 18 de março de 2010

QUERO COLO...

Hoje venho com um dilema, que é o seguinte: quando é que o sonho se transforma em pesadelo?
Existem pessoas que sonham e sempre se lembram dos sonhos, o que não é o meu caso.
Eu raramente me lembro deles, a menos que sejam sonhos com os olhos abertos, aí sim... nesses participo ativamente, planejo, escolho, atuo, modifico algo, melhoro aqui, ajusto dali e são todos coloridos, de um brilho intenso e vivaz.
Podem durar um dia, semanas ou quem sabe 9 meses 10 dias e algumas horas.
Esses sonhos são quase sempre sonhados com outra pessoa. Não, não é de filho que estou falando, mas do sonho de uma vida a dois.
É tão bom sonhar que vamos realizar algo junto com outra pessoa, não uma pessoa qualquer, uma pessoa que amamos, que queremos do nosso lado. Ainda mais se se tratava de uma pessoa NÃO casadoura, como eu era, mas a partir do momento que se passa a sonhar com isso, é porque a coisa tá séria mesmo...
São vários desejos, planos, vontades, expectativas, ânsias, e uma luta constante pra que o tempo voe e chegue logo o momento da realização.
Aí a gente já até sabe a cor das paredes, o adesivo que vai por na geladeira, os enfeites, tudo escolhido no plano da imaginação, no plano da vontade, e tudo compartilhado, o que é melhor.
Só que pra nossa surpresa o sonho, assim do nada toma outra forma, um desenho diferente, tons em preto e branco, e chega para nos assombrar, como um pesadelo, a diferença é que quando sonhamos de olhos fechado e chega nesse ponto, temos uma via de escape que é abrir os olhos, ufa! dá um alívio.
Infelizmente para quem vive sonhando de olhos abertos, como eu, esse truquezinho é impraticável.
Assim do nada aquele sonho de vida a dois, se transforma em um pesadelo solitário.
Eu, comigo mesma...
E aqueles vários desejos, planos, vontades, expectativas, ânsias, começam a evaporar bem diante dos nossos olhos, e aquela luta constante pra que o tempo voasse, começa a ser uma luta insana pra que o tempo voltasse até o momento anterior do sonho se transformar em pesadelo.
Como não poderia ser diferente, nossa reação é chorar, chorar e chorar...
Aquele sentimento de completeza dá lugar a um vazio.
Sinto frio...
Despedir dá febre¹...
 ¹ Guimarães Rosa...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

CÓPULA III...

Ser dona de ti e estar entregue a esse amor, me faz continuar a te querer incansavelmente.
Você faz parecer tudo fácil e permanecer ao teu lado é ficar em contato constante com a felicidade.
Preciso te virar do avesso, te ler nas entrelinhas e nas reticências inúmeras vezes, para esse sentimento tornar-se ainda mais enraizado em mim, em ti, em nós.
Vou tentar encontrar uma maneira de acelerar o tempo para poder cair novamente em teus braços.
Prometo te fazer viver de amor e não morrer desse.
Ah! E com você amor, quero partir da premissa de que vamos andar sempre na mesma sintonia.

* Jogo de palavras com os verbos de ligação, também conhecidos como cópula.
* Foto Googleada

CÓPULA II...

Ser indiferente é não estar nem aí pros sentimentos do outro e continuar sua vida sem parecer que aquele outro já te habitou.
É permanecer no seu mundo e ficar ileso a todo o resto.
É virar a página e tornar-se escritora de uma nova história.
É nem fazer esforço para tentar não se lembrar, porque você simplesmente não pensa mais.
É cair na real que tudo acabou e já nem morrer de raiva porque findou.
É partir sem cogitar olhar pra trás e andar atrás do que é inédito.

* Jogo de palavras com os verbos de ligação, também conhecidos como cópula.
* Foto Googleada

CÓPULA I...

Ser você mesmo é o primeiro passo para estar bem consigo e continuar fiel a quem você é, sem parecer um estranho ocupante do seu corpo, da sua mente, das suas ações.
Permanecer conectado a si próprio é essencial para ficar sereno.
É sempre tempo de virar o jogo e tornar-se o seu próprio comandante, sem tentar mentir pra si mesmo e nem cair em contradições.
Não é preciso morrer de medo, basta partir do princípio que todos somos capazes e ter como lema que: o que é importante é sempre andar em frente.

* Jogo de palavras com os verbos de ligação, também conhecidos como cópula.
* Foto Googleada

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ELE NÃO ESTÁ TÃO A FIM DE VOCÊ...

Assisti ao filme ELE NÃO ESTÁ TÃO A FIM DE VOCÊ...
É uma comédia romântica, ou não... que fala de relacionamentos e os sinais que os homens e as mulheres dão para mostrarem se estão ou não interessados um no outro.
O filme mostra várias pessoas à procura de um relacionamento e casais com relacionamentos há um tempo.
Havia sempre aquele estudo comportamental, aquela coisa de tentar identificar a conduta alheia e tentar achar desculpas apropriadas só para aliviar a frustração do não 'clique'.
Aqueles que encontravam um(a) companheiro(a) tentavam dar a receita para aqueles que estavam sozinhos, mas que receita?
É aqui que quero chegar.
Desde quando existe receita? O amor não é uma ciência exata, as variáveis contam muito e como contam, não tem aquela coisa de adicione:

1 beijo de manhã
3 carícias à tarde
1 bouquet de flores ao meio dia
Reserve o sexo para a noite

Existem sim, alguns ingredientes que podemos ter sempre em mente, mas não é nada concreto, não é invariável, imóvel, é totalmente metamorfósico, pois as pessoas mudam, os desejos se transformam, o ambiente se modifica, tudo se altera e temos que nos 'camaleoar', não dá para ficar estagnado e seguir um único rumo a todo momento.
Um relacionamento tem que ser leve, tem que ser natural, não dá pra ser programado, ou ao menos não a todo momento... se fosse assim, perderia a naturalidade, a espontaneidade.
Venhamos e convenhamos: ninguém quer ter nada com um robô.
E se ele(a) não estiver tão a fim de você, lembre-se: a fila anda.
Siga em frente, porque merecemos SEMPRE o melhor...

* Foto Googleada

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

MEUS DESEJOS...











Desejo primeiramente que você esteja na minha vida e eu na sua.
Desejo também que possamos a cada dia fortificar o nosso amor.
Que tenhamos força para aguentar os desavindos.
Paciência para suportarmos o tempo que estivermos distantes.
Sabedoria para não repetirmos erros já cometidos.
Felicidade para desfrutarmos dos momentos únicos.
Amigos para dividirmos nossa felicidade e para usarmos os ombros quando houver necessidade.
Serenidade para sabermos lidar com o que foge das nossas mãos.
Paz para sabermos acalmar os ânimos em momentos de desacordo.
Dinheiro para construirmos nosso futuro e caminhar no nosso presente.
Sucesso para usufruirmos do êxito do nosso trabalho.
Amor para mantermos sempre acesa a chama da paixão e nunca nos esquecermos o porquê de estarmos nessa união.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

OS VERBOS DO AMOR...

RIR: Nada melhor do que rir, sorrir, gargalhar, o bom humor é essencial para qualquer coisa na vida e no âmbito amoroso traz a leveza que procuramos.

RESPEITAR: O respeito pelo outro e por si mesma é fundamental, pois assim valorizamos o que possuímos e contribuímos para a harmonia.

DESEJAR: O desejo é o ingrediente que movimenta a relação, se não houver desejo, tesão, carnalidade, o relacionamento se torna apenas amizade.

DIVIDIR: Compartilhar é algo que nos engrandece. É também um modo de respeito. Fazer com que o parceiro compartilhe da sua vida, dos seus problemas, dos teus sucessos e vice-versa, fortifica ainda mais a relação. Dividir nesse caso significa somar.

SUPERAR: Devemos sempre nos superar com gestos, ações, surpresas, pois assim criamos novas motivações e renovamos constantemente o sentimento, para que o relacionamento não caia na mesmice. E também aprender a superar e a driblar as desavenças.

MIMAR: A gente deve sempre estar atento ao outro, saber fazer o carinho certo na hora certa, animar o outro quando o vemos pra baixo, presentear sem motivo nenhum, apenas porque alguma coisa nos lembrou o ser amado. Mimar é comprovar em gestos o seu amor.

ADMIRAR: O amor só é completo se junto a esse estiver embutida a admiração. Olhar o outro com olhos envaidecidos é uma das coisas mais lindas que o amor proporciona.

O amor é tão difícil de ser achado, mas é tão fácil perdê-lo, que só nos cabe cuidar bem quando somos agraciados com tal sentimento.
Em muitas vezes nos sentimos cansados, desanimados, impotentes, mas quando vale a pena lutar, temos que fazê-lo sem medir esforços.
Então, nada de perder tempo.
Arregacemos as mangas!
 
* Inspiração: Artigo na Revista Cláudia...
* Foto Googleada

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

PARA MIMAR GENTE GRANDE...














Uma taça de vinho tinto
Massagem por todo o corpo
Um jantar à luz de velas
Palavras de amor e indecentes sussurradas no ouvido
Banho de banheira com sais
Velas aromáticas
Um CD especial
Uma poesia escondida no livro
Declarações coladas no espelho
Uma viagem de fim de semana
Uns presentinhos sem data especial
Uma serenata com a música do casal
Convite inesperado pra almoçar
Cafuné durante um filme
Striptease pra comemorar o aniversário
Acordar de madrugada só pra dizer 'eu te amo'
A notícia de antecipar uma viagem rumo ao reencontro...

* Foto Googleada

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

PREFERÊNCIAS...









  • Caneta: ponta fina
  • Computador: Notebook
  • Creme para o corpo: Baunilha
  • Foto: 10x15
  • Internet: banda larga
  • Cor: verde
  • Para ouvir: MP3
  • Para ler: quase tudo
  • Animal: gato
  • Impressora: Multifuncional
  • TV: LCD
  • Celular: Motorola
  • Controle: o remoto
  • Música: MPB
  • Idioma: italiano além do português
  • Pintura: modernista
  • Casa: pequena
  • Cama: casal
  • Sorvete: flocos
  • Chocolate: ao leite
  • Time: São Paulo
  • Escritora: Clarice Lispector
  • Escritor: Machado de Assis
  • Poeta: Elisa Lucinda
  • Poeta: Affonso Romano de Sant'Anna
  • Cidade brasileira: Fortaleza
  • Cidade estrangeira: Roma
  • Compras: submarino
  • Quebra-cabeça: 3.000 peças
  • Museu: interativo
  • Antivírus: Kapersky
  • Comunicador instantâneo: MSN
  • Dia da semana: sexta
  • Número: 8
  • Mês: novembro
  • Instrumento musical: violão
  • Busca: Google
  • Bebida: whisky
  • Refrigerante: Pepsi Twist
  • Água: gelada
  • Chá: baunilha
  • Açúcar: refinado
  • Docinho: brigadeiro
  • Calça: M.Officer
  • Sentimento: os verdadeiros
  • Digital: Sony
  • Banco: Real
  • Vogal: A
  • Consoante: M
  • Barulho: chuva
  • Dentifrício: gel
  • Escova de dente: macia
  • Shampoo: antifrizz
  • Afago: abraço
  • Crítica: construtiva
  • Elogio: sincero
  • Caderno: capa dura
  • Escrever: no papel
  • Lapiseira: 0.5
  • Lanche: sanduíche
  • Comida: massa
  • Exercício: caminhada
  • Vinho: tinto
  • Perfume: J'adore
  • Você: de qualquer jeito
* Foto Googleada

    domingo, 24 de janeiro de 2010

    SÓ SE FOR A DOIS...










    Parque de diversão fica bem melhor
    Andar na chuva e pisar na grama molhada fica mais revigorante
    Brigadeiro de colher fica mais gostoso
    Cineminha fica mais agradável

    Lareira fica mais romântico
    Vinho fica mais saboroso
    Domingo preguiçoso fica ainda mais indolente
    Edredom fica mais aconchegante

    Supermercado fica mais divertido
    Passeio na praça fica mais lânguido
    Férias ficam mais prazerosas
    Tomar banho fica mais relaxante

    Picnic fica mais nostálgico
    Pintar a casa fica mais pessoal
    Se perder fica mais fácil
    Ilha deserta fica menos solitário

    Pescaria fica mais animada
    Cama de casal fica menos espaçosa
    Carta fica mais poético
    Abraços ficam mais calorosos

    Beijo é obrigatório
    Fazer as pazes é inevitável
    Declaração de amor tem que ser mútua
    Amar tem que ser de dois.


    * Foto Googleada

    DEGUSTAÇÃO...










    Provo do teu corpo
    E faço dele meu banquete
    Para abrir o apetite
    (Sigo sempre um palpite)
    Experimento dos teus beijos
    E sinto logo mil desejos
    Meu corpo me delata
    E me sinto convidada
    A desvendar teus aromas
    E a degustar os teus sabores

    Foto: Valter Bártolo

    sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

    ESTAR NAS NUVENS PARA MIM É...




    É estar completamente entregue a um sentimento puro e verdadeiro e ter a forte sensação de ter um redemoinho de emoções que me faz sentir cada vez mais viva;

    É sonhar de olhos abertos e fechados também;

    É acreditar que sou capaz de tudo por ser impulsionada por um entusiasmo revigorante;

    É ter aquele alegria estampada na face que me põe a sorrir por tudo e por nada;

    É fazer sinfonias diárias, seja no chuveiro, no carro ou na caminhada;

    É me sentir inspirada pelo simples fato de estar encantada;

    É encontrar em pequenos gestos a grandeza de tal manifestação;

    É dormir e acordar gargalhando porque estou amando;

    É me sentir completa com a metade do outro.

    * Foto Googleada...

    SABORES PARA LEMBRAR...

     










    O sabor suave dos teus beijos
    O adocicado da tua saliva
    O sabor agridoce do teu corpo
    O cítrico da saudade
    O sabor doce das lembranças
    O ácido dos obstáculos
    O sabor inusitado das mentiras
    O azedo das desavenças
    O sabor picante da nossa química
    O salgado do teu sexo
    O sabor frutado do reencontro
    O amargo da despedida

    * Foto Googleada...

    terça-feira, 12 de janeiro de 2010

    SABER AMAR...


    Amar é fácil, já o saber amar é uma das coisas mais difíceis do mundo, pois temos a péssima mania de acreditar que só sentimos amor quando tudo funciona bem, quando tudo corre na direção certa e nos esquecemos do básico, que somos indivíduos diferentes, cada um funciona de um jeito, tem um temperamento, um tempo de digerir e executar ações.

    Saber amar é não só acreditar que tudo vai bem quando estamos no ápice da paixão e 'mal' acostumados a isso, achar que algo desanda quando a euforia dá lugar à alegria ou o sexo de todo dia sai fora da rotina.

    Saber amar é aceitar o outro sem tentar modificá-lo, é amá-lo incondicionalmente. Mas apontar os defeitos que aparecerem é quase uma obrigação. Todos têm o direito de saber que podem melhorar.

    Saber amar é não magoar com palavras duras ou ações impensadas. Caso o fizer, saber que desculpas são bem vindas e admitir o erro só irá enobrecer.

    Saber amar é respeitar o outro por completo, respeitar suas opiniões, seu modo de pensar, seu espaço. É deixar a pessoa livre e ter certeza que ela não irá escapar.

    Saber amar vai além das palavras, muito além de 'euteamos' diários. Está mais pra gestos, ações, delicadezas e emoções proporcionadas. O falar é efêmero, se não comprovado.

    Saber amar é também admirar o ser amado, é ajudá-lo a crescer e a se levantar quando houver necessidade. É vibrar com as vitórias e ser consolo para as derrotas.

    Saber amar é ser companheiro, amigo, cúmplice.

    Saber amar é permitir ser amado também. É não fazer escolhas que só o outro pode fazer, é driblar o egoísmo e aprender a compartilhar. É tentar ser melhor a cada dia.

    Saber amar é provocar acessos de risos, é conversar com os olhos, se entender por olhares.

    Saber amar é conquistar todos os dias a mesma pessoa e ser conquistada por ela.

    Saber amar é fazer da rotina uma novidade diária.

    * Foto Googleada

    segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

    JOGANDO COM O PRAZER...


    Depois de assistir ao filme 'JOGANDO COM O PRAZER', fiquei com vontade de escrever um post.
    Não que o filme seja uma maravilha, muito pelo contrário, é um filme razoável.
    Entretanto quero escrever sobre a mensagem que o filme me passou.
    Primeiro preciso dar uma visão geral do que se trata o enredo.
    Um rapaz bonitão, charmoso, que acha que pode usar e abusar de suas 'presas', leia-se: mulheres com uma bela casa, o carro do ano e uma conta bancária de quase dar inveja ao Bill Gates.
    (Lógico que elas também desfrutavam e muito do garotão...)

    Para ele o fato de se quebrar um coração era quase um hobby. Fazia e desfazia dessas mulheres, sem remorsos e nenhum arrependimento e caía fora quando aparecia uma mais 'atrativa'.
    E ficava naquele círculo vicioso.
    Ele tinha tudo que ele se propunha a ter, porém era vazio, incompleto, infeliz.
    Buscava a felicidade somente nas coisas materiais.
    Onde quero chegar com essa história?
    No fato que: só se dá importância a um coração partido, a partir do momento que o seu também já foi quebrado.
    E ele aprendeu isso a duras penas.

    Todos nós somos uns 'desastrados amorosos', pois já quebramos muitos corações e já tivemos os nossos quebrados também.
    Quem nunca teve ou nunca partiu um coração, que atire a primeira pedra, ou apenas levante a mão.
    Uns apenas arranharam, têm os que racharam e aqueles que fizeram os cacos cardíacos, cada um com a sua intensidade, mas tudo dói, pois como já disseram antes: não há corte sem dor.
    Seja por querer ou sem querer, a verdade é que não há quem saia ileso desse tipo de situação.
    Os amores chegam e vão embora e nós vamos calejando o coração e acumulando as dores e os prazeres de se amar.
    A magnífica Clarice Lispector escreveu: dessa vez era um amor mais realista e não romântico; era o amor de quem já sofreu por amor.
    E é exatamente isso que acontece, acaba que vamos perdendo um pouco daquela magia do amor.
    Amadurecemos com o sofrimento, com as desilusões.
    Fincamos o pé no chão e damos lugar à realidade, à objetividade ao invés do romantismo, dos sonhos, que passam a ser opcionais.

    Então, fica aqui um conselho, um pedido ou apelo:
    Cuide bem do coração alheio, pois não inventaram marcapasso para o amor.

    * Foto Googleada

    sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

    TEUS OLHOS...











    Teus olhos me apaziguam
    Enquanto pousados sobre mim

    São de um verde brejeiro
    Como a folha do alecrim

    Me espreitam de lado
    Come se fosse inesperado

    Me penetram com fascínio
    E eu me deixo embriagar

    Teus olhos são as bússolas
    Que me fazem te alcançar

    quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

    UMA EMERGÊNCIA DE AMOR...


    Final de tarde, um dia frio e emburrado.
    Tudo era de um cinza intenso.
    Ao fundo uma melodia chorosa de um blues.
    Na mão um copo de whisky que segurava com força e entre os dedos tinha um cigarro aceso.
    Tirou os sapatos e se jogou no sofá.
    O cansaço era aparente, mas a combinação da bebida com a nicotina, o fazia relaxar.
    Havia um bom tempo que não se sentia assim, mas alguma coisa acontecia por dentro.
    O pensamento seguia um padrão não aleatório. Flashes de momentos felizes o povoavam. Era apenas a sua via de escape.
    Encheu novamente o copo e colocou 3 pedras de gelo e se lembrou de que era assim que ela também gostava.
    Seu olhar encarava o celular, queria ligar, mas só pensava que ele a deixara entrar naquele avião.
    Roma estava gelada, mas ele acreditava que era o seu frio interno que provocava tal sensação.
    Começou então a se lembrar de como haviam se conhecido.
    O encontro dos dois se dera por mero acaso, mas não fora o acaso que os unira.
    Era janeiro e se encontravam em Madrid por motivos diferentes.
    Uma amiga em comum dera uma recepção e os convidara.
    Os seus olhares se cruzaram, pra ele foi a primeira vez, já pra ela não, pois já o havia visto antes.
    Ele a cumprimentou com um sorriso e com um balançar de cabeça, ela retribuiu um tanto quanto sem jeito pela surpresa do reencontro. Por dentro explodia de felicidade e emoção.
    A amiga os apresentou. Ela tremia e tinha as mãos frias. Ele reparou, mas não comentou, apenas lhe sorrira um sorriso quente e acolhedor.
    Então ela lhe contou que o vira em um passeio na Plaza Mayor.
    Disse que algo aconteceu com ela, uma sensação jamais antes sentida. Ela estava fotografando o local, quando o avistou. De repente tudo a sua volta sumira, não havia nenhum som, só ele na sua área de visão. Tudo parecia estar em câmera lenta, e ela se sentia flutuar. Foi algo inesperado e ficou tonta por alguns segundos.
    Se sentou e continuou a observá-lo.
    Pensou em segui-lo, mas não achou a idéia muito viável, resolveu deixar nas mãos do destino.
    E no momento em que o revira, voltou a sentir tudo novamente.
    Eles conversaram a noite toda.
    Ele encantado com os olhos dela, com a sua beleza e o seu jeito de mexer as mãos.
    Ela por sua vez enfeitiçada pelo sorriso e os galanteios.
    Ficou claro desde o início que tinham muitas coisas em comum. Parecia que se conheciam há tempos.
    Tinham o mesmo ritmo de pensamento, o mesmo senso de humor, se entendiam perfeitamente.
    Combinaram de se encontrar no dia seguinte.
    Ele levou uma cesta com vinhos, queijos, pães, frutas e segurava um girassol.
    O cenário escolhido foi o Parque del Retiro.
    Conversaram, comeram e brindaram ao encontro e ao desejo de tantos outros.
    Ele se inclinou e arrancou uma margarida no chão e a colocou delicadamente no cabelo daquela que havia mexido tanto com ele.
    Sem pensar em nada, apenas a beijara.
    Um beijo que não queria que acabasse.
    Eles ficariam em Madrid por uma semana e fizeram dessa semana a melhor de suas vidas.
    Queriam aproveitar o momento e não falavam no depois.
    E é exatamente esse depois que o perturbava agora.
    Se despediram no aeroporto, ele voltou pra Roma e ela pra Londres.
    Combinaram de não se ligarem por enquanto, pra descobrirem se era algo passageiro ou se realmente era amor o que sentiam.
    Ele não tinha dúvidas, mas se sentia com as mãos atadas.
    Encheu novamente o copo e bebeu o líquido de um gole só.
    Resolveu nesse átimo o que faria.
    Ligou pra uma agência de viagens e descobriu que havia ainda um lugar pra um vôo que sairia em 3 horas, o reservou. Fez a mala.
    Não queria adiar mais ainda a felicidade, correu para o aeroporto.
    O vôo foi tranquilo, nenhuma turbulência além daquelas que ele sentia internamente.
    Pegou a mala e quando saía do aeroporto, a avistou, saindo de um táxi e iria entrar no aeroporto.
    Quase não acreditou nos seus olhos. Gritou seu nome.
    Ela se virou e o viu também.
    Jogaram as malas no chão e correram pra um abraço desejado.
    Ele a rodopiou, enquanto a beijava.
    Ela quis saber o que ele fazia em Gatwick, e ele disse que fora atrás dela.
    Ela riu, a sua risada mais gostosa e disse:
    Acho que o destino está do nosso lado, pois eu estava indo ao teu encontro em Roma.
    Se beijaram com sofreguidão e a partir daquele momento, recomeçaram a escrever uma linda história de amor.
    Ainda não decidiram o que farão de fato, mas sabem o essencial: que querem ficar juntos e que assim será.

    * Foto Googleada

    quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

    terça-feira, 5 de janeiro de 2010

    TEMPORIZA(DOR)...


    O tempo curador, aquele responsável por cicatrizar as feridas
    É o mesmo tempo que afasta as pessoas
    Que coloca barreiras e porta o esquecimento
    É também aquele que nos preenche de vazios
    Ou nos enche de esperanças


    O tempo tem personalidade antagônica
    Ele é bandido e mocinho
    Traz agonia e alívio

    Pode ser um freio transitório
    Ou um acelerador permanente
    Depende só de como manuseado

    A nós cabe estarmos atentos
    Pois esse é artigo de luxo
    E uma vez desperdiçado
    Não há retrocessos

    O tempo é um menino birrento
    Voa quando deve ir lento
    E vai lento quando deve voar.

    * Foto Googleada

    sábado, 2 de janeiro de 2010

    GRITO DE DOR QUE VEM DO PEITO...


    Será que existe alguma teoria sobre dias tristes serem compridos?
    Queria tanto que esse dia acabasse logo, já deu por hoje minha dose diária de sofrimento.
    Queria acalentar meu coração.
    Sossegar meus olhos.
    Fazer com que minha cabeça parasse de latejar, mas as dúvidas e pensamentos pulam lá dentro e ecoam alto.

    O pior é que amanhã tem mais...

    Ai!

    * Foto Googleada

    REGRESSÃO...


    Na minha ilusão infantil, eu sempre achei que quando eu tivesse alguém, eu e esse alguém teríamos diálogo sempre, que resolveríamos juntos nossos problemas, fossem esses quais fossem e não cada um no seu canto, como se ao invés de casal, de companheiros, de cúmplices, fôssemos individualistas egoístas.

    Na minha ignorância infantil, eu sempre achei que duas cabeças pensavam melhor que uma. Que a tal unificação de corpos existisse, transformando 2 em 1, mas não era um sozinho, era um junto, ligado.

    Na minha visão infantil, eu daria apoio, colo, atenção, carinho, amor. Eu saberia ouvir e ser amiga, antes de qualquer coisa; e receberia o mesmo em troca.

    Na minha ideologia infantil, amar era sinônimo de zelo e cuidado.

    Pena que a gente cresce e vê que era melhor ser criança.

    * Foto Googleada

    ANAMNESE...



    Tudo em mim dói
    É uma dor latente
    Que tem remédio existente

    Sinto uma pressão no peito
    Um aperto restrito
    Que me tira o juízo


    Dentro um grito contido
    Um medo bandido
    Um temor escondido

    Fora um semblante abatido
    Um choro perdido
    Em busca de abrigo

    Meu diagnóstico é saudade
    Agravado pela angústia do tempo pedido

    E nessa abstinência
    Só me resta paciência.

    Mas não me custa um aviso:
    É de você que preciso!

    É PERIGOSO SER FELIZ?















    Sempre acreditei que ser feliz fosse uma obrigação de todos nós, que devemos sempre correr atrás da felicidade e agarrá-la com todas as forças para não deixá-la escapar.

    Afinal de contas, ninguém adora a infelicidade, certo?

    Sinceramente eu pensava assim até alguns minutos atrás, mas nesse exato momento, acredito que as pessoas têm medo de ser felizes, de se sentirem bem e completas.

    A infelicidade acaba sendo uma maneira de se manter uma agitação, pois ela movimenta os dias, enquanto que a felicidade nos traz calmaria.
    A infelicidade nos faz pensar nos nossos problemas, defeitos e está quase sempre relacionada à assuntos do passado, que preferimos arrumar desculpas aos seus assombros, a dar um basta.
    Já a felicidade nos deixa livres de tais pensamentos, ou se os temos é com a clareza exata e sem desespero ou desesperança.
    A infelicidade nos faz um redemoinho por dentro, enquanto a felicidade mantém a casa sempre em ordem.
    A infelicidade nos deixa solitários, amargos, isolados, já a outra nos faz querer compartilhar, dividir, doar.

    Existem pessoas capazes de sabotar a própria felicidade, por não se sentirem merecedoras de tal dádiva.
    Só que essas pessoas se esquecem que felicidade é algo que não se rejeita, que não se pede tempo ou se solicita pra voltar mais tarde.
    A felicidade é tirana se maltratada, pode se revoltar e aí será tarde demais.
    É melhor tê-la como amiga, como companheira, a tê-la como uma velha conhecida que não se tem mais notícias, ou apenas conhecê-la de vista.

    Dizem que é perigoso a gente ser feliz, mas eu não me importo, quero correr todos os riscos.
    Olhar pra trás sem arrependimentos, sem medo de ter lutado pra conquistar algo tão raro.
    Quero sorrir pra felicidade e ser retribuída com um sorriso escancarado.
    Da felicidade quero também o seu amparo.

    * Foto Googleada