Na minha ilusão infantil, eu sempre achei que quando eu tivesse alguém, eu e esse alguém teríamos diálogo sempre, que resolveríamos juntos nossos problemas, fossem esses quais fossem e não cada um no seu canto, como se ao invés de casal, de companheiros, de cúmplices, fôssemos individualistas egoístas.
Na minha ignorância infantil, eu sempre achei que duas cabeças pensavam melhor que uma. Que a tal unificação de corpos existisse, transformando 2 em 1, mas não era um sozinho, era um junto, ligado.
Na minha visão infantil, eu daria apoio, colo, atenção, carinho, amor. Eu saberia ouvir e ser amiga, antes de qualquer coisa; e receberia o mesmo em troca.
Na minha ideologia infantil, amar era sinônimo de zelo e cuidado.
Pena que a gente cresce e vê que era melhor ser criança.
* Foto Googleada
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