Ontem ao escutar STRANI AMORI, uma frase específica ficou ‘martelando’ na minha cabeça:
Grandi amori che finiscono, ma perché restano nel cuore?
(Grandes amores que acabam, mas por que ficam no coração?)
Se ficam, será que realmente acabou?
Foi até o último grão?
Então por que se sofre tanto por algo que teoricamente acabou?
Você sabe, tem plena consciência de que por mais que se queira retroceder, é inviável, uma vez que na prática não funciona como deveria.
Você conhece seus erros, defeitos, ajusta de cá, o outro de lá e a impressão que fica é que o universo conspira contra você.
Uma vírgula dita no lugar errado e KAPLUN! CRASH! O que se construía, rui, vem tudo abaixo, pouca coisa ou nada se aproveita, mas como teimosia pouca é bobagem, estão os dois de novo, na tentativa de fazer dar certo algo que se tenta e re-tenta há anos.
E por que?
Porque nosso coração vagabundo teima com a razão, dizendo:
— Foi só um escorregãozinho, e da próxima vez vai dar certo, confie!
E vem a tal próxima vez e as outras ‘vezeszinhas’ e NADA!
Sabe o que parece?
Que somos peças de um tabuleiro de xadrez, só que num jogo às avessas, onde o objetivo aqui é outro: xeque-mate, está fora de cogitação.
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