Meus medos são altamente contraditórios.
Tenho pavor de bodyjump, rapel, asa delta e todos os ditos 'Esportes Radicais', só de pensar minhas mãos suam.
Já dei vexame ao atravessar uma simples ponte, tudo bem que era uma altura digna de vertigem, mas foi vergonhoso.
Porém, quer um 'esporte' mais radical que o amor? Nesse me jogo, me atiro de olhos abertos, me entrego por completo, até mesmo quando alertam para tempestades à vista.
Adoro 'jogar' com a sedução, com o romantismo, com a poesia do encontro.
Malhar os músculos do coração, exercitar o arco e fecha do flerte e torcer para acertar na mosca.
A cada fase são descobertas novas sensações e vamos subindo de modalidade.
Começamos na modalidade paquera, e sempre torcemos pra que evolua até a casada... é como nos esportes de luta, sempre em busca da faixa preta.
Não digo que o medo seja inexistente, apenas não é paralisante.
É um medo bom, daqueles estimulantes, excitantes, produtores de endorfina, serotonina e muita adrenalina pra dar aquele frio gostoso na barriga, aquele coração acelerado.
Às vezes saimos esfolados, ou com um coração quebrado, mas no final das contas tudo é válido.
O segredo é perseverança, paciência e muito jogo de cintura.
Saber driblar os obstáculos, saltar as barreiras, acelerar no momento certo e frear quando preciso.
Sempre rumando para o ponto de chegada, que é a felicidade.
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